segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O amor de Deus revelado nos afetos humanos ...

 

O principal motivo para que fomos criados é o amor, e tudo o que somos deve ser ordenado para o amor, porque “Deus é Amor” (cf. I Jo 4, 8). A Pessoa, a matéria e a substancia de Deus, são o Amor. Quanto mais nos descobrimos em Deus mais descobrimos o nosso valor, o valor de ser pessoa, pois é a partir do amor.


Tudo aquilo que somos deve estar ordenado, equilibrado, em Deus, ou seja, equacionado no amor.

Necessitamos conhecer a Deus, ter uma experiência com Ele, pois só o seu amor é que se pode preencher qualquer anseio humano. Sem o Amor Divino, afeto humano nenhum trará realização.
Porém, o Senhor que é Onipresente, Onisciente e Todo Poderoso, se revela e se faz presente, também através do contato que temos com o semelhante.
Certa vez um fariseu, doutor da lei, perguntou a Jesus: “Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento! Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é semelhante: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’. Toda a lei e os profetas dependem desses dois mandamentos.” (cf. Mt 22, 36-40). Jesus eleva a condição de amar o próximo quase a mesma importância de se amar e adorar a Deus. Ele diz que, tudo depende desses dois mandamentos.

Quando quisermos agradar a Jesus, é só nos dispormos a ajudá-lo na pessoa do próximo: “Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que fizestes!” (cf. Mt 25,40).

Para alcançarmos o perdão de Deus, devemos primeiro anistiar o irmão: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos que nos devem.” (cf. Mt 6,12).

Até mesmo a nova união de Deus com os homens, quando Jesus voltar na sua glória, é pré-figurada no sacramento do matrimônio, no relacionamento entre homem e mulher. “E o anjo me disse: ‘Escreve; Felizes os convidados para o banquete das núpcias do Cordeiro.” (cf. Ap 19, 9).
Isso demonstra que, algumas das formas de tocar a Deus, de conhecê-lo e de aprender Dele, perpassam pelas relações humanas. Que o Altíssimo manifesta-se pelo carinho, cuidado e amor, com quem e de quem se está ao lado.

Se não amarmos as pessoas, não conseguiremos construir a ponte que nos liga até Deus. “Se alguém disser: Amo a Deus, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê”. (cf. I Jo 4, 20)

Às vezes, até amamos, mas não manifestar, tem o mesmo efeito de não amar. Dom Bosco dizia: “não basta dizer aos jovens que os ama, eles precisam sentir que são amados”.
Então, não deixe que o orgulho, o medo, a falta de perdão e nem mesmo a timidez, a impressão de falta de oportunidade ou o não costume de expressar o amor, nos ambientes que você vive, te impeçam de viver a alegria de relacionamentos amorosos e santos. A menor intenção de amar já nos faz criativos.

Dê o primeiro passo, você! Deus te espera na sua família, no namoro, nas amizades, na escola, no trabalho… 

Sandro - Comunidade Canção Nova .

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